Sempre quis produzir um documentário, faz parte do meu sonho, de quem eu sou.
Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa que gosta de aprender coisas novas sozinha, foi assim que aprendi a editar vídeos, fotografar, escrever e criar, no geral.
Ao longo da minha jornada na criação do vídeo no Uruguai, recebi muita ajuda e muitos conselhos da equipe Gondwana, principalmente da Mônica, a pessoa mais importante neste processo, que me guiou ao decorrer de todo o procedimento cinematográfico. Honestamente, o apoio dessa equipe foi essencial para o começo, o desenvolvimento e o final do vídeo. Sou extremamente grata à eles, pois fui capaz de aprender inúmeros artifícios através desse grupo.
Ao princípio, acredito que o que mais me pesou na construção do vídeo foi a minha timidez, porque não estava acostumada a ser uma pessoa extrovertida, do contrário, sou muito envergonhada. Falar com outras pessoas era algo que me trazia insegurança, pois eu tinha um medo exagerado de errar, em especial tendo que conversar em outro idioma.
" O medo de errar é algo que atrasa imensamente a nossa jornada do autodescobrimento, digo isso porque, se eu nunca tivesse vencido meu medo de errar, nunca teria realizado meu sonho de criar um documentário"
com base em entrevistas, o que me ajudou a encontrar uma parte de mim que eu não conhecia antes: eu realmente gosto de conversar com pessoas. E isso foi uma das coisas mais importantes que eu aprendi nesse processo, perder a insegurança de cometer erros, ser mais aberta, menos tímida.
Para a criação do vídeo, o único que precisei foi meu celular e força de vontade. Não tenho câmeras de filmagem avançadas, microfones ou pessoas para me ajudar a segurar os equipamentos que também não tinha. Eram apenas eu e meu celular.
Podemos fazer muito através da câmera de um celular, realmente tudo é possível, o céu é o limite. Acredito que, simplesmente, com um celular na mão você é capaz de criar o que quiser, e isso é incrível.
Tentativas e tentativas… Minha primeira gravação foi complicada, confusa, e desorganizada. Não diria que sem sucesso, porque pude tirar lições valiosas daquela experiência, mas não consegui usar nenhum material gravado. No entanto, desistir não era uma opção.
Conversei com a Mônica, quem me orientou bastante na criação de roteiros, e também como perder a timidez, ela me ajudou muitíssimo. Foi assim que o segundo vídeo, o atual, foi feito. Organizei o que eu queria fazer, com quem queria gravar, quais seriam as perguntas e o que deveria filmar.
No final, fiquei satisfeita com o vídeo, sempre poderiam haver melhoras, mas o resultado me deixou muito feliz.
De verdade, essa foi uma experiência muito importante para a minha vida! Sou muito grata!
Paloma tem 20 anos, nasceu no Rio Grande do Sul, atualmente mora no Uruguai onde está na Faculdade de Comunicação. É apaixonada por Audiovisual, Fotografia e autora do livro " As aventuras de Elizabeth Finn".
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